"A Queda de P. Diddy", da Max, investiga os excessos e escândalos do rapper, revelando depoimentos de ex-funcionários e vítimas
Redação Publicado em 03/02/2025, às 11h23
Recentemente lançada pela plataforma de streaming Max, a série documental "A Queda de P. Diddy" investigou a fundo os escândalos em torno das festas extravagantes e excessos do rapper, e agora revela depoimentos inquietantes de ex-funcionários, conhecidos e supostas vítimas.
Com episódios disponibilizados semanalmente, a série apresenta um retrato perturbador do comportamento alegadamente adotado por Combs, trazendo à tona afirmações chocantes que vão desde abusos físicos até ameaças.
"Os bastidores do escândalo de Sean Combs, com anos de acusações de abuso, revelam segredos que redefinem o ícone da música e empresário", destaca a sinopse.
Com isso em mente, confira abaixo alguns dos destaques dos episódios já lançados no streaming.
Alerta: os próximos parágrafos apresentam spoilers do documentário!
Um ex-colega de Diddy na Universidade Howard recordou um episódio alarmante ocorrido na instituição.
De acordo com a testemunha, Combs foi visto gritando de forma agressiva do lado de fora de um dormitório, exigindo que alguém descesse.
A situação escalou quando ele retirou o cinto e começou a golpeá-lo furiosamente contra um prédio. Quando uma mulher finalmente saiu, presumivelmente o alvo de sua fúria, o ex-aluno alegou que Combs virou o cinto contra ela, atingindo-a repetidamente.
Em um dos relatos mais comprometedores, Wardel Fenderson, ex-motorista de Diddy, afirmou ter visto Combs segurando uma arma na noite do tiroteio no Club New York em 1999, que deixou três pessoas feridas.
Natania Reuben, uma das vítimas, forneceu um relato ainda mais angustiante. Ela alegou que Diddy foi quem disparou a arma, mirando em seu rosto. “Eu tinha certeza de que ia morrer”, recordou. “Não achava que um ser humano pudesse perder tanto sangue e sobreviver.”
Um dos ex-seguranças de Combs, Roger Bonds, afirmou que o rapper costumava reservar quartos em hotéis durante fins de semana inteiros, envolvendo-se em comportamentos suspeitos.
Eu vi muitas coisas questionáveis, mas nunca soube exatamente o que estava acontecendo atrás das portas fechadas”, itiu Bonds.
Ele ainda alegou que, durante esses fins de semana, presenciou homens entrando e saindo dos aposentos privados de Combs sob circunstâncias misteriosas.
Essas alegações ecoam as acusações feitas na ação judicial de Cassie Ventura, onde ela acusou Combs de forçá-la a participar de atos sexuais com outros homens para seu prazer.
Danyel Smith, ex-editora da Vibe e Billboard, relatou uma experiência aterrorizante com Combs em 1997. Durante uma sessão fotográfica para a capa da revista, Combs mostrou-se insatisfeito por estar vestido com asas de penas brancas e exigiu ver a maquete final antes da publicação.
Quando Smith negou seu pedido, citando restrições de tempo, Combs supostamente ameaçou sua vida, afirmando que ela seria encontrada "morta em um porta-malas" se não obedecesse.
Embora tenha enviado um pedido de desculpas por escrito após a intervenção do advogado de Smith, ela afirma que dois homens apareceram dias depois, aparentemente para intimidá-la ou atacá-la.
Kat Pasion, conhecida de Combs, descreveu uma interação inquietante que ocorreu em 2019, logo após o falecimento de Kim Porter. Enquanto assistiam ao polêmico documentário "Sobrevivendo R. Kelly", Combs teria entrado na sala, olhado para a TV e feito uma declaração alarmante antes de sair: “Há um pouco de R. Kelly em todos nós.”
Pasion ficou horrorizada com a observação e imediatamente refutou: “O quê? Não. Não há um pouco de R. Kelly em todos nós.”
