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Notícias / P. Diddy

Julgamento de P. Diddy começou nesta segunda-feira, 12, em Nova York

Produtor musical enfrenta acusações graves envolvendo violência, chantagem e exploração sexual; caso pode levar à prisão perpétua

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 12/05/2025, às 15h30

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P. Diddy - Getty Images
P. Diddy - Getty Images

O aguardado julgamento de Sean "Diddy" Combs por tráfico sexual e outros crimes teve início nesta segunda-feira, 12, no tribunal federal de Manhattan, com a conclusão da seleção do júri e a abertura dos trabalhos processuais.

Inicialmente previstas para a manhã, as declarações iniciais foram adiadas para o período da tarde, após o juiz Arun Subramanian manifestar preocupação com possíveis desistências entre os jurados, devido à alta exposição do caso. Um dos jurados chegou a solicitar dispensa por "motivos de bem-estar pessoal".

P. Diddy, de 55 anos, está sendo julgado por acusações criminais que incluem tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte para fins de prostituição. Se condenado, pode pegar de 15 anos até prisão perpétua. Detido desde setembro de 2024, ele permanece no Metropolitan Detention Complex, no Brooklyn, sem direito a fiança. O ex-astro do hip-hop se declarou inocente.

As acusações são resultado de uma ampla investigação iniciada em 2023, em meio a mais de 50 ações civis impulsionadas pelo movimento #MeToo. A promotoria alega que, durante mais de duas décadas, Combs organizou festas sexuais coercitivas chamadas "Freak Offs", nas quais, segundo as denúncias, mulheres eram drogadas, ameaçadas e forçadas a participar de atos sexuais com homens e mulheres sob observação e filmagem do produtor. As gravações teriam sido utilizadas como forma de chantagem.

Julgamento

Um dos momentos mais fortes do processo será a exibição de imagens de segurança de um hotel, captadas em 2016, nas quais Diddy aparece agredindo uma mulher que tentava sair de uma das festas. Outra gravação, divulgada em 2024 pela CNN Internacional, mostra o produtor agredindo sua então namorada, a cantora Cassie (Casandra Ventura), em um hotel de Los Angeles — episódio que ganhou destaque mundial e resultou em um pedido de desculpas público por parte do artista.

Cassie está entre as primeiras testemunhas previstas para depor, junto a outras supostas vítimas e ex-funcionários do rapper, que, segundo os promotores, ajudaram a encobrir os crimes. Durante a fase de seleção do júri, nomes de celebridades como Kanye West, Kid Cudi e Michael B. Jordan foram citados, embora não haja confirmação de que comparecerão ao tribunal.

Segundo a 'Rolling Stone Brasil', a defesa de Combs, liderada pelo advogado Marc Agnifilo, argumenta que o vídeo de 2016 retrata uma discussão pessoal provocada por ciúmes, e não prova qualquer esquema de tráfico. Agnifilo ainda tentou descredibilizar Ventura, mencionando suposto histórico de comportamento violento por parte dela.