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Notícias / Brasil

Comissão vai ouvir parentes de Juscelino Kubitschek antes de investigação

Parentes do ex-presidente serão ouvidos pela comissão de Mortos e Desaparecidos antes da reabertura do caso; JK morreu em 1976

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/02/2025, às 09h28 - Atualizado às 09h32

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Juscelino Kubitschek - Getty Images
Juscelino Kubitschek - Getty Images

A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) anunciou na última sexta-feira, 14, que irá ouvir os familiares de Juscelino Kubitschek antes de reabrir a investigação sobre a morte do ex-presidente.JK faleceu em um acidente de carro na Via Dutra durante a ditadura militar, em um caso que ainda gera controvérsia.

Há diversas versões sobre o que levou o Opala - em que estavam Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro -, a perder o controle. A Dra. Maria Cecília Adão, relatora do caso, solicita que Geraldo seja incluído no procedimento como uma possível vítima.

A decisão da CEMDP, que conta com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos, levanta a possibilidade de reconhecimento de novos casos de mortos e desaparecidos como vítimas da ditadura.

A comissão destaca a importância de consultar as famílias dos envolvidos e reafirma o compromisso de buscar a verdade histórica, sem que isso implique em qualquer tipo de indenização financeira.

"A possibilidade de rediscussão do caso em questão será dialogada com as famílias atingidas pelo fato e comprovada à luz da legislação vigente no tema memória e verdade", ressalta a comissão em nota.

Embasamento

Segundo 'O Globo', a reabertura do caso se baseia em um laudo do engenheiro e perito Sergio Ejzenberg, contratado pelo Ministério Público Federal e finalizado em 2019, que rejeita a ideia de que o desastre tenha sido causado por uma batida do Opala com um ônibus, antes do carro se chocar com uma carreta.

O laudo descartou a possibilidade de colisão entre o carro e o ônibus, mas ressalta que é impossível confirmar ou descartar a hipótese de atentado, visto que não há elementos materiais suficientes que permitam determinar a causa do acidente ou explicar a perda de controle do veículo.

Com base no laudo de Ejzenberg e após ser provocado pelo ex-vereador de São PauloGilberto Natalini, que liderou a Comissão Municipal da Verdade, o chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, tomou a decisão de reabrir o caso.

A morte de JK, ocorrida em 22 de agosto de 1976, é um dos episódios mais nebulosos da história do Brasil. A versão oficial da época, de que o acidente foi causado por uma colisão com um ônibus, é contestada por aqueles que acreditam em um atentado.