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Um ataque com explosivos atingiu a delegacia de polícia de Morales, no departamento de Cauca, Colômbia, nesta segunda-feira, 24, e deixou 17 feridos
Um ataque com explosivos atingiu a delegacia de polícia de Morales, no departamento de Cauca, Colômbia, na última segunda-feira, 24. A explosão deixou 17 feridos, entre eles dois policiais e três menores de idade.
Em uma publicação no X, o governador de Cauca, Octavio Guzmán, informou que “um artefato explosivo, possivelmente uma moto-bomba, detonou a poucos metros da delegacia de polícia”.
Entre as vítimas, “uma menina de 7 anos precisou ser levada às pressas devido à gravidade de seus ferimentos, além de dois jovens atingidos por estilhaços no rosto. Dois policiais também ficaram feridos e já estão sendo evacuados para receber atendimento médico”.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram dezenas de civis e estudantes fugindo do local, que sofreu graves danos, com estabelecimentos destruídos e uma motocicleta incendiada sobre o asfalto, repercute o UOL.
🎦🇨🇴- Several police personals and students were injured in a terrorist attack with a motorcycle loaded with explosives in Morales, Cauca, Colombia. The attack occurred near a police station, just as students were leaving their school. pic.twitter.com/8XBKXQSXKD
— Iyane (@XTechPulse) February 25, 2025
Para Guzmán, o ocorrido “não é um caso isolado”. “Em maio de 2024, Morales já havia sofrido um ataque que destruiu sua delegacia de polícia, deixando uma ferida aberta na comunidade. Hoje, a infraestrutura segue sem recuperação, e a população continua exposta à violência, sem respostas claras”, disse no X.
O general Giovanni Torres, comandante da polícia de Cauca, responsabilizou a Frente Jaime Martínez pelo ataque. O grupo é ligado ao Estado-Maior Central (EMC), facção dissidente das Farc que rejeitou o acordo de paz de 2016 e atua no município de 40 mil habitantes, segundo informações da AFP.
O EMC negociava a paz com o governo Petro, mas se fragmentou em 2024, quando a ala liderada por Iván Mordisco abandonou os diálogos e intensificou os ataques contra as forças estatais. Outra facção, comandada por Calarcá, mantém conversas com o governo. Diante do rompimento com Mordisco, o Estado reforçou as operações militares contra seu grupo no departamento de Cauca, principal reduto da organização.
A Colômbia enfrenta a pior onda de violência da última década. Em relatório publicado nesta segunda-feira, a ONU alertou que os esforços do governo para proteger os civis têm sido "insuficientes" e que, apesar das negociações de paz, os grupos armados continuam se expandindo.
“A proteção da população deve ser central nas negociações do Governo com atores armados não estatais. Garantir que o Estado esteja presente em toda a Colômbia e tenha o ir às áreas onde esses grupos operam é essencial para garantir os direitos de todos. Isso inclui impedir o recrutamento de crianças menores de 18 anos e garantir a libertação imediata daqueles que já estão sob o controle de grupos armados”, disse o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk.