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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, Malala Yousafzai é ativista e ficou conhecida por lutar pelo direito à educação das mulheres no Paquistão
A ativista paquistanesa e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, retornou nesta quarta-feira ao distrito de Shangla, na província de Khyber Pakhtunkhwa, no Paquistão, pela primeira vez desde o atentado que sofreu há 13 anos.
Em 2012, Malala foi baleada na cabeça por talibãs contrários à educação de meninas e mulheres, enquanto se dirigia à escola, o que a levou a se mudar para o Reino Unido.
Em uma publicação na rede social X, Malala relembrou com carinho os momentos de infância ados em Shangla. "Quando eu era pequena, ava todas as minhas férias em Shangla brincando ao lado do rio e compartilhando refeições com minha extensa família", escreveu.
As a child, I spent every holiday in Shangla, Pakistan, playing by the river and sharing meals with my extended family. It was such a joy for me to return there today — after 13 long years — to be surrounded by the mountains, dip my hands in the cold river and laugh with my… pic.twitter.com/1oTk93rX9M
— Malala Yousafzai (@Malala) March 5, 2025
Foi uma alegria voltar lá hoje, depois de 13 longos anos, no meio das montanhas, com as mãos mergulhadas no rio fresco, rindo com meus queridos primos. Este lugar é muito querido no meu coração e espero voltar de vez em quando", concluiu Malala.
A ativista, que em 2014 se tornou a mais jovem laureada com o Nobel da Paz por sua luta pela educação de meninas, raramente voltou ao Paquistão desde o atentado. Durante sua infância no país, os talibãs haviam proibido a educação de meninas, mas Malala continuou frequentando a escola em segredo e relatando sua experiência em um blog.
Embora já tenha visitado o vale de Swat, onde foi baleada, esta é a primeira vez em 13 anos que retorna a Shangla, onde viveu antes de sua família se mudar para Swat. A região tem enfrentado um aumento na violência desde a retomada do poder pelos talibãs no Afeganistão, em 2021.
Durante a visita de Malala, foi montado um forte esquema de segurança, com a área isolada por várias horas, segundo informações de autoridades locais. A ativista chegou de helicóptero acompanhada de seu pai, marido e irmão, e permaneceu por três horas na região, onde também acompanhou de perto os avanços dos projetos apoiados pelo Fundo Malala, sua organização dedicada à promoção da educação de meninas.
Conforme relatou uma fonte regional à AFP, a visita foi mantida em sigilo por questões de segurança, e nem mesmo a população local foi informada antecipadamente. Na noite anterior à chegada de Malala, um ataque de um grupo pró-talibã contra o Exército em Bannu, cidade próxima, deixou 18 mortos.
"Rezo pela paz em todos os cantos deste belo país. Os atentados recentes, incluindo o de ontem em Bannu, partem meu coração", escreveu Malala por fim, conforme repercute O Globo.