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Estudo revela que poluição, construção de barragens e práticas agrícolas intensificadas são as principais causas do declínio da biodiversidade aquática
Um novo estudo publicado na revista Nature revela um quadro alarmante sobre a saúde dos ecossistemas de água doce em todo o mundo. A pesquisa, liderada pela bióloga Catherine Sayer, do Cambridge Conservation Initiative, analisou mais de 23 mil espécies e concluiu que cerca de 24% delas estão ameaçadas de extinção.
A poluição, a construção de barragens, a agricultura intensiva e a introdução de espécies invasoras são as principais ameaças identificadas para esses ecossistemas. A perda de biodiversidade em rios, lagos e zonas úmidas tem consequências graves para o planeta, já que essas áreas desempenham um papel fundamental na regulação do clima, na purificação da água e na manutenção da cadeia alimentar.
O estudo se concentrou em peixes, crustáceos e insetos, sendo que os crustáceos, como camarões e lagostas, apresentaram a maior proporção de espécies ameaçadas, com 30%. Peixes de água doce e odonatos (libélulas) também foram fortemente impactados, com 26% e 16% de suas espécies em risco, respectivamente.
Embora a Amazônia seja o maior centro de biodiversidade de água doce do planeta, ela não apresenta a maior proporção de espécies ameaçadas. Áreas menores e mais isoladas, como o Lago Titicaca, a zona úmida do Sri Lanka e a cordilheira das Portas Ocidentais, concentram uma taxa mais alta de espécies em perigo.
Os pesquisadores ressaltam a importância de estudos específicos sobre a biodiversidade de água doce, uma vez que os dados sobre espécies terrestres são frequentemente utilizados como proxy para avaliar o estado de conservação dos ecossistemas aquáticos. No entanto, essa abordagem pode não ser suficiente para identificar as necessidades específicas das espécies de água doce e suas ameaças particulares.
Segundo 'O Globo', resolver a crise da biodiversidade de água doce exigirá ações coordenadas em diversas frentes, incluindo a implementação de políticas públicas mais eficazes para a gestão da água, a redução da poluição, a restauração de habitats degradados e o controle de espécies invasoras.
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