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De acordo com relatório, teorias da conspiração como a dos alienígenas da Área 51 teriam sido alimentadas pelo próprio governo dos Estados Unidos
Algumas das teorias da conspiração mais populares sobre OVNIs — como a ideia de que alienígenas estariam abrigados na famosa Área 51, em Nevada — podem ter sido alimentadas pelo próprio governo dos Estados Unidos para encobrir programas militares secretos.
Segundo um relatório divulgado pelo Wall Street Journal em 2024, o Departamento de Defesa dos EUA usou da desinformação para proteger projetos confidenciais, principalmente durante o período da Guerra Fria.
De acordo com o New York Post, o documento revela que, nos anos 1980, um coronel da Força Aérea, em uma missão oficial, visitou um bar nas proximidades da Área 51 e entregou ao proprietário fotos forjadas de discos voadores nas redondezas da base.
O objetivo era simples: desviar a atenção do verdadeiro uso do local, onde os EUA testavam o avião furtivo F-117 Nighthawk. A operação foi bem-sucedida em alimentar o imaginário popular e, ao mesmo tempo, dificultar a vigilância soviética sobre as atividades militares americanas.
O episódio em questão não foi isolado. De acordo com o relatório, os militares repetidamente incentivaram ou criaram mitos sobre OVNIs para disfarçar operações secretas. O uso de teorias da conspiração como cortina de fumaça teria sido uma tática intencional e persistente por parte do governo.
O físico Sean Kirkpatrick, primeiro diretor do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), liderou uma investigação sobre décadas de alegações relacionadas a OVNIs dentro do próprio Pentágono. Ele descobriu casos em que oficiais eram submetidos a briefings falsos sobre unidades fictícias, como a chamada "Yankee Blue", supostamente dedicada a investigar naves alienígenas. Os participantes eram orientados a manter sigilo absoluto.
Um dos casos mais emblemáticos analisados foi o do ex-capitão Robert Salas, que alegou ter presenciado, em 1967, um OVNI desativando mísseis nucleares em Montana. A investigação do AARO concluiu que Salas, na verdade, testemunhou um teste de pulso eletromagnético — mas nunca foi informado disso. O sigilo foi mantido para esconder falhas de segurança nas instalações americanas.
Embora o Departamento de Defesa afirme estar comprometido com mais transparência, reconhece que parte das descobertas do AARO permanece confidencial. Um segundo volume do relatório histórico deve ser publicado até o fim do ano.