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Os príncipes da Torre: Nova investigação desafia versão histórica de assassinato

Historiadora Philippa Langley revela cartas e documentos inéditos que sugerem que Eduardo V e seu irmão Ricardo de Shrewsbury escaparam da Torre

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 23/05/2025, às 18h35

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Os príncipes na Torre que supostamente foram assassinados - Getty Images
Os príncipes na Torre que supostamente foram assassinados - Getty Images

Por mais de 500 anos, o desaparecimento dos príncipes Eduardo V, de 12 anos, e Ricardo de Shrewsbury, de 9, alimenta uma das maiores intrigas da história britânica. Tradicionalmente, acredita-se que os meninos foram assassinados pelo tio, Ricardo III, em 1483, logo após a morte repentina de seu pai, o rei Eduardo IV. Agora, uma nova investigação conduzida pela historiadora Philippa Langley promete virar essa narrativa de cabeça para baixo.

Langley, conhecida por seu papel fundamental na redescoberta dos restos mortais de Ricardo III em 2012, ou a última década mergulhada no mistério dos "Príncipes da Torre". Com apoio de especialistas em casos arquivados, incluindo investigadores forenses que trabalham com homicídios não resolvidos , ela lidera o Projeto Príncipes Desaparecidos, que acaba de revelar um conjunto inédito de documentos e cartas do século 15.

Evidências

As novas evidências incluem comunicações secretas, selos e até uma suposta biografia de um dos príncipes como fugitivo, indicando que os irmãos sobreviveram ao confinamento na Torre de Londres.Langley argumenta que, se Ricardo III tivesse realmente ordenado suas mortes, teria mostrado os corpos para consolidar sua autoridade, como era prática política da época. A ausência de provas visuais alimenta, segundo ela, a tese de que os meninos foram mantidos vivos e depois usados politicamente.

De acordo com a investigação, os príncipes teriam desafiado Henrique VII após a morte de Ricardo III em 1485. Langley afirma que o novo rei os rotulou como impostores: Eduardo V teria sido disfarçado como "Lambert Simnel", um suposto filho de marceneiro coroado na Irlanda em 1487; já Ricardo, como "Perkin Warbeck", um alegado filho de um barqueiro francês. Ambos confessaram serem farsantes sob circunstâncias duvidosas — confissões que a equipe da pesquisa considera forjadas.

"Se apresentássemos esse volume de provas para acusar Ricardo III, ninguém questionaria", afirma Langley em entrevista ao 'The Times'. "Agora é a vez de provarem que foi ele quem assassinou os príncipes".

Segundo o 'Independent', a nova tese levanta dúvidas não apenas sobre Ricardo III, mas também sobre outros suspeitos históricos, incluindo Henrique VII, o Duque de Buckingham e Sir James Tyrell — este último apontado como executor após confissão sob tortura. Enquanto os restos de dois jovens foram encontrados na Torre em 1674 e enterrados na Abadia de Westminster, a identidade dos esqueletos nunca foi confirmada.