{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/museu-do-vaticano-reinaugura-apolo-de-belvedere-apos-restauro.phtml" }, "headline": "Museu do Vaticano reinaugura Apolo de Belvedere após restauro", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/museu-do-vaticano-reinaugura-apolo-de-belvedere-apos-restauro.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2F2024%2F10%2Fdesign-sem-nome-2024-10-15t162310946.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2024-10-15T12:45:11-03:00", "datePublished": "2024-10-15T12:45:11-03:00", "dateModified": "2024-10-15T12:45:11-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Giovanna Gomes", "jobTitle": "Repórter", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/autor/giovanna-gomes/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Not\u00edcias", "description": "Escultura icônica datada do século 2 foi reapresentada ao público após cinco anos em processo de restauro no Vaticano" }
Escultura icônica datada do século 2 foi reapresentada ao público após cinco anos em processo de restauro no Vaticano
Cinco anos após o início de seu processo de restauro, o Apolo do Belvedere — icônica escultura do século 2 — foi reapresentado ao público nos Museus do Vaticano nesta terça-feira, 15. A escultura de mármore, com 2,24 metros de altura, retrata o deus Apolo em movimento, com o braço esquerdo estendido após disparar uma flecha.
Considerada um símbolo máximo da beleza clássica, sua restauração utilizou tecnologia de ponta e custou aproximadamente US$ 280 mil. A decisão de restaurá-la foi motivada pela detecção de “graves danos estruturais” em 2019, conforme explicaram os responsáveis durante a apresentação da obra ao público no Museu Pio-Clementino.
De acordo com o portal O Globo, o processo foi liderado por engenheiros e especialistas em restauro, que estabilizaram a escultura com o auxílio de um e em fibra de carbono ancorado na base, mantendo sua integridade sem a necessidade de movê-la ou desmontá-la.
Guy Devreux, chefe da oficina de restauração, explicou que “o maior desafio” foi preservar a integridade da escultura, sem tocá-la diretamente. Ele destacou o uso inovador da fibra de carbono, que trouxe “resultados extraordinários” na estabilização da peça.
A Diretora dos Museus do Vaticano, Bárbara Jatta, reconheceu que a remoção de uma obra de tal importância dos salões exigiu coragem e tomada de decisões cuidadosas e demoradas.
O Apolo do Belvedere foi descoberto em Roma em 1489, entre as ruínas de uma antiga domus, e levado ao Vaticano pelo Papa Júlio II (1503-1513). Durante a restauração, os especialistas substituíram a mão esquerda por um molde retirado da "mão de Baia", um fragmento de uma cópia em gesso da estátua grega original.
Embora a escultura no Vaticano seja uma réplica romana, acredita-se que a peça original em bronze tenha sido criada por volta de 330 a.C., na Grécia, e atribuída a Leochares, um dos artistas mais prestigiados de sua época.