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Análise de DNA da maior coleção de ossos de gatos antigos da China indica que os gatos domésticos podem ter chegado ao país há cerca de 1.400 anos
Os gatos se espalharam pelo mundo após serem domesticados a partir de felinos selvagens do Oriente Médio há cerca de 10.000 anos. No entanto, o momento e a forma como chegaram ao Leste Asiático permaneceu um mistério por muito tempo.
Agora, uma análise de DNA da maior coleção de ossos de gatos antigos da China, divulgada no servidor de pré-publicação BioRxiv, indicou que os gatos domésticos podem ter chegado ao país há cerca de 1.400 anos, provavelmente por meio da Rota da Seda, através de mercadores e diplomatas.
Segundo Shu-Jin Luo, coautora e pesquisadora da Universidade de Pequimdo, os gatos domésticos (Felis catus) descendem dos gatos selvagens africanos (Felis silvestris lybica), e eram transportados em gaiolas ou caixas pequenas, como tributos aos membros da elite.
O estudo também refuta a ideia de que a domesticação de gatos tenha ocorrido durante a Dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C.), uma teoria amplamente aceita, pois não há evidências arqueológicas suficientes para sustentar essa hipótese, repercute o site Live Science.
Luo e seus colegas analisaram 22 restos de felinos de 14 sítios arqueológicos na China, abrangendo um período de aproximadamente 5.000 anos. Os pesquisadores sequenciaram o DNA nuclear e mitocondrial dos ossos para identificar a espécie de cada um.
Em seguida, compararam esses resultados com dados anteriores de 63 genomas nucleares e 108 mitocondriais, que documentam a evolução genética dos gatos ao redor do mundo.
De acordo com o estudo, 14 dos 22 ossos analisados pertenciam a gatos domésticos. O mais antigo desses restos foi encontrado na cidade de Tongwan, em Shaanxi, e datado por radiocarbono para o ano de 730 d.C., indicando que estes animais chegaram à China muito depois do fim da Dinastia Han.
Esses 14 gatos domésticos apresentavam uma genética no DNA mitocondrial conhecida como clado IV-B. Essa é rara entre gatos domésticos da Europa e do Oeste da Ásia, mas os pesquisadores encontraram uma correspondência próxima com dados publicados sobre um gato que viveu entre 775 e 940 d.C. na cidade de Dzhankent, no Cazaquistão.
Além disso, os pesquisadores observaram que os gatos que mercadores e diplomatas inicialmente deram à elite chinesa provavelmente eram inteiramente brancos ou apresentavam manchas brancas.
Um exemplo disso é o DNA do gato de Tongwan, que indicou ser um macho saudável, com cauda longa e pelagem curta, possivelmente totalmente branco ou parcialmente branco. Eles também destacaram que, até hoje, a proporção de gatos brancos no leste da Ásia é maior do que em outras regiões do mundo.