Ex-oficial do Pentágono teme uso de armas alienígenas por terroristas

Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono — sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos — e antigo chefe do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, revelou em entrevista recente à CNN em temor surpreendente: que organizações terroristas ou "nações desonestas" tenham o e dominem tecnologia alienígena para produzir armas.

Elizondo, vale mencionar, é autor do livro 'Iminente - Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis', em que retrata sua jornada como comandante do AATIP, e detalhe diversos estudos conduzidos e esforços para dar visibilidade ao tema, que ainda enfrentava, na época, grandes pressões pela religião e por empresas do setor aeroespacial.

Segundo Elizondo, além do tabu social existente em torno de objetos voadores não identificados (OVNIs), é comum que os governos escondam suas descobertas nessa área em prol da segurança nacional. "É um risco significativo à segurança nacional. Sabemos que a China e a Rússia já têm seus próprios programas de Ovnis, assim como os Estados Unidos", afirma em entrevista.

Além disso, você pode imaginar uma nação desonesta como a Coreia do Norte tendo esse tipo de tecnologia e sendo capaz de usá-la, certo? Isso é assustador. Tenho mais medo disso do que da Rússia ou da China terem a tecnologia. Para mim, o medo é ter algum tipo de ator desonesto ou ator não-estatal ou organização terrorista tendo essa tecnologia", complementa Elizondo.

Segredo de Estado?

Ainda durante a entrevista, Elizondo disse que é estratégico que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos sufoque a publicidade em torno das descobertas feitas no que se refere à recuperação de OVNIs, justamente para evitar que houvesse grande fiscalização e debate no Congresso e entre o povo norte-americano. Tanto que o próprio AATIP era um segredo que senadores e congressistas do país desconheciam até alguns anos atrás.

"Certos elementos do meu governo têm tentado evitar há algum tempo essa supervisão. Países como esse não querem fazer divulgar ou anunciar que tipo de informação conseguimos obter com a recuperação de Ovnis", comenta o ex-oficial do Pentágono.

"Mais importante ainda, se houver outro país mais avançado que nós, esse também é outro problema. Não gostaríamos de anunciar a um adversário que estamos necessariamente atrasados na pesquisa e desenvolvimento de Ovnis, certo?", conclui Elizondo.