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Ação conduzida por cientistas representa uma solução promissora para um dos maiores desafios na manutenção das energias renováveis
À primeira vista, pode parecer uma ameaça ao meio ambiente: esferas de concreto com 400 toneladas sendo lançadas ao fundo do mar. Mas a ação, conduzida por cientistas alemães, representa uma solução promissora para um dos maiores desafios das energias renováveis: o armazenamento eficiente.
Conforme repercute o portal NSC Total, desde 2012, o projeto StEnSea — acrônimo de Stored Energy in the Sea — vem sendo desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer IEE em parceria com a empresa Pleuger.
A proposta é usar a pressão das águas profundas como aliada para guardar e gerar eletricidade. Agora, a tecnologia entra em uma nova fase de testes, com apoio financeiro do governo alemão, e pode chegar ao Brasil em breve.
Cada esfera tem 9 metros de diâmetro, é oca por dentro e pesa cerca de 400 toneladas. Instalada a 800 metros de profundidade, ela funciona como uma bateria gigante submersa. Durante períodos de baixa demanda elétrica, bombas motorizadas retiram a água do interior da esfera.
Quando a demanda aumenta, a válvula se abre, permitindo que a água volte com força para dentro da estrutura, acionando uma turbina e gerando até 5 megawatts por unidade.
O segredo está na profundidade: quanto maior a pressão da água, mais energia pode ser gerada no processo de enchimento. Por isso, além do mar, lagos profundos e represas também são considerados locais viáveis para a instalação dessas “baterias oceânicas”.
A principal vantagem do sistema é oferecer estabilidade à rede elétrica, algo fundamental quando se depende de fontes intermitentes como a solar e a eólica.
Ao funcionar como um reservatório de energia, as esferas ajudam a equilibrar oferta e demanda ao longo do dia. A ideia também é integrar o sistema a parques eólicos offshore (no mar), criando um ecossistema de geração e armazenamento no mesmo local.
A tecnologia tem potencial para ser adotada em diversos países com áreas de mar profundo. Além da Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Japão e Portugal já estão no radar do projeto. Em Los Angeles, as primeiras esferas devem começar a ser instaladas em 2026.
No Brasil, regiões com águas oceânicas profundas também são candidatas naturais para abrigar a inovação. Se implementada, a tecnologia pode representar um salto na transição energética do país.