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Ao menos 40 cadáveres com indícios de tortura foram encontrados pelos rebeldes no necrotério de Damasco; capital do país
Após tomarem o poder na Síria, grupos rebeldes revelaram à AFP, nesta segunda-feira, 9, a descoberta de cerca de 40 corpos com sinais de tortura em um necrotério de hospital próximo a Damasco. As vítimas estavam em sacos mortuários identificados com números e, em alguns casos, nomes escritos.
Os corpos foram levados, nesta terça-feira, 10, a um hospital na capital para identificação por familiares. Mohammed al-Hajj, combatente de uma das facções rebeldes, descreveu a cena como aterrorizante: "Abri a porta do necrotério com minhas próprias mãos. Era uma visão horrível: cerca de 40 corpos estavam empilhados, mostrando sinais de tortura brutal."
De acordo com Hajj, a descoberta foi possível após uma denúncia de um funcionário do hospital. Ele afirma que parte das vítimas pode ter morrido recentemente.
Imagens e vídeos registrados por Hajj, e compartilhados com a AFP, mostram corpos com claros sinais de tortura, incluindo olhos e dentes arrancados, hematomas e manchas de sangue. A verificação das imagens continua em andamento.
Um representante da Associação de Detentos e Desaparecidos na Prisão de Sednaya sugeriu que as vítimas eram, possivelmente, detentos do complexo penitenciário, frequentemente descrito como um "matador humano".
A descoberta ocorre em meio a um período de grandes mudanças no país. No último domingo (8), os rebeldes depam o ex-presidente Bashar al-Assad, encerrando mais de cinco décadas de governo de sua família.
A ONU informou que tem intensificado a coleta de provas dos crimes cometidos durante o conflito sírio. Robert Petit, diretor de investigações da organização, declarou à AFP: "As evidências estão finalmente disponíveis."
A descoberta reforça os relatos de abusos sistemáticos que marcaram o regime deposto, enquanto o futuro do segue país incerto sob o comando das forças rebeldes.