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Quarenta anos após o assassinato brutal de Christine Gallegos, de 18 anos, a polícia de Salt Lake City, em Utah (EUA), identificou o autor do crime
Quatro décadas depois de um dos crimes mais brutais registrados em Salt Lake City, em Utah (EUA), a polícia finalmente identificou o autor do assassinato de Christine Gallegos, uma jovem de 18 anos que foi estuprada, espancada, esfaqueada e baleada. A confirmação do suspeito só foi possível graças à combinação de investigação tradicional e tecnologia genética avançada.
Na manhã de 16 de maio de 1985, o corpo de Christine foi encontrado por um motorista em uma rua do bairro que hoje é conhecido como Ballpark. A jovem havia saído de casa no dia anterior tentando pegar carona até o trabalho. Segundo os investigadores, ela resistiu ferozmente ao agressor, deixando um "rastro de sangue" até a sarjeta da Jefferson Street.
Durante décadas, o caso permaneceu sem solução. Nenhum suspeito foi identificado na época, e o assassinato de Christine ou a integrar a lista de “cold cases” — casos arquivados por falta de provas ou pistas concretas.
Tudo mudou em 2023, quando um parente de Ricky Lee Stallworth, ex-militar da Força Aérea dos EUA, forneceu voluntariamente uma amostra de DNA. A análise genética, realizada pelo laboratório Othram Labs, revelou a correspondência com o material biológico preservado da cena do crime, informou o The Salt Lake Tribune.
Stallworth, que tinha 27 anos na época do assassinato e era lotado na Base Aérea de Hill, próxima a Salt Lake City, foi casado cinco vezes e teve três filhos, segundo informações de seu obituário. Ele morreu de causas naturais em julho de 2023, poucos meses antes de a polícia confirmar seu envolvimento no crime.
De acordo com a polícia, o ex-militar costumava sair de casa durante a madrugada e retornar sem dar explicações. Registros indicam que ele era visto com frequência na State Street, região conhecida por prostituição, nos últimos anos de vida. Apesar dessas informações, seu nome nunca apareceu nas investigações anteriores.
Durante a coletiva de imprensa que anunciou a solução do crime, a mãe de Christine, Leah Gallegos, se emocionou ao lembrar da filha. Ela contou que a jovem estava noiva e sonhava em ter filhos. “Penso todos os dias nos netos que ela teria. Levaram tanto da gente quando a tiraram de nós”, disse.
Apesar das evidências genéticas, uma ex-esposa de Stallworth contestou a versão da polícia. Ela afirmou que ele era um homem gentil e tranquilo durante os 19 anos em que estiveram casados.
Não acreditamos nisso. Ele nunca teve chance de se defender. Vamos lutar contra essa acusação”, declarou ao New York Post.
Embora o suspeito esteja morto e não possa ser levado a julgamento, as autoridades afirmam que encerrar o caso representa um avanço na busca por justiça. “Algemas não equivalem a cura, mas esperamos ter proporcionado alguma forma de justiça à família e aos que amavam Christine”, disse o agente Steve O’Camb, do Departamento de Investigação de Utah, em nota.